De um lado a capacidade de reagir, de dizer não à cultura puramente
afirmativa, oca e desprovida de base, própria de um tempo sem identidade.
De outro, a necessidade de fugir da alienação irritante do
que está posto e dado para flertar no caminho prospectivo e florido das potencialidades.
Preservar, enfim, o cuidado labiríntico para que o indivíduo não
se dilua no pó sedante da massificada indústria cultural e possa manter seu universo de fantasia.
Democracia e revolução em meio à
reflexão: ingredientes capazes de permitir a construção de uma civilização relativamente livre do rastro
cego da unidimensionalidade, das falsas necessidades da sociedade
hipertecnológica, verdadeira prisão sem grades.
Welfare ou Warfare? Prazer e realidade? Princípios e Contradições.
De certeza, a convicção de que a economia e suas trocas banais não bastam...assim como de
nada serve a crítica desacompanhada da práxis transformadora.
Na pauta permanente continua em debate o indivíduo
e seu papel de mudança social...
Fugir da alienação para mergulhar na realidade na busca
desesperada uma nova sensibilidade capaz de acordar e abrir olhos (e antolhos) para fazer ver no capitalismo a “catástrofe da
essência humana”.
Eis o desafio da “filosofia concreta” e da vida
autêntica...
Que o tempo tenha cor e cheiro de
1968...que a energia utópica circule sem freios ou drenos. A Teoria Crítica e a Escola de Frankfurt, por uma de suas vozes, ainda tem muito a dizer...
Simplesmente Marcuse...sem ponto final